quarta-feira, 14 de março de 2012

A Educação de Pernambuco: o que realmente parou.


Paralisamos para dizer ao governador que acreditamos em nosso trabalho. Não temos formação débil, não tememos ameaças, somos profissionais de uma categoria corajosa e consciente da importância da contribuição que damos, para a formação cidadã de milhares de pessoas. Lamentavelmente, a imprensa repete o argumento maldoso e cínico: "dois milhões de alunos da rede pública ficam sem aula". Então, vamos completar o mote: milhares de estudantes da Rede Pública de Pernambuco estão, anos letivos seguidos, sem quadra de esportes(que é uma sala de aula), sem laboratórios, sem coordenadores de biblioteca, sem água potável, sem segurança, sem professores concursados(pq é mais barato explorar os contratados, mesmo com a arrecadação batendo recordes), sem cobertura da imprensa nos seus projetos(pq a imprensa 'adora' tragédia nas escolas, e até torce por isso), sem repasses estaduais atualizados para manutenção da rede física(se não fossem os projetos federais seria um caos). Enfim, se alguém lê este texto de modo isento, pode chegar à conclusão do óbvio: o prejuízo se acumula a cada duzentos dias letivos, por ano. Mas, aí, eles acham que ninguém percebe. Como são ordinários! 


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